Colpocitologia Oncótica: Exame de Prevenção Ginecológica

Diagnóstico precoce do câncer de colo uterino, fundamental para a cura, é feito através deste exame simples, de baixo custo e capacidade de atingir grande parte da população. Deve ser realizado em todas as mulheres que já tiveram relação sexuais, em intervalos periódicos.

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De onde surgiu este exame?

A colpocitologia oncótica, ou exame de prevenção ginecológica, foi idealizado pelo médico russo George Papanicolau em 1928. Este foi quem primeiro conseguiu visualizar células coletadas do colo uterino em uma lâmina através da técnica de citologia esfoliativa.

Tornou-se popular devido à sua baixa complexidade, baixo custo, possibilidade de diagnóstico de alterações celulares pré-neoplásicas e capacidade de aplicação a uma grande quantidade de pacientes.

Importância:

Quando realizado a intervalos corretos é capaz de diagnosticar praticamente 100% dos cânceres do colo uterino. Desta forma a taxa de cura é também próxima à total, com as ferramentas terapêuticas existentes na atualidade.

Orientações sobre a realização do exame

Segundo o Ministério da Saúde do Brasil as indicações são:

  • Exame anual após início da atividade sexual;
  • Após 2 exames normais consecutivos o exame pode ser realizado a cada 3 anos;
  • Na ocorrência de coleta insatisfatória o exame deve ser repetido;
  • A presença de HPV indica repetição do exame em 6 meses;
  • O exame deve ser realizado de preferência no período ovulatório;
  • Não pode ser feito durante o período menstrual;
  • Além disso a paciente deve manter abstinência sexual de 72 horas, antes do exame.
  • Pode ocorrer leve incômodo durante o posicionamento do espéculo. As demais etapas do exame são indolores.

Objetivo do exame:

A abrangência a nível populacional tem o poder de aumentar o diagnóstico precoce do câncer de colo uterino, ainda na fase curativa. Vale lembrar que este câncer demora cerca de 8 a 10 anos para se desenvolver, facilitando o diagnóstico em exames periódicos.

Os achados do exame servirão para que o médico assistente encaminhe a paciente para serviço especializado, se necessário.

ScreenShot004Fontes:

Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. – Rio de Janeiro: INCA, 2011.

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